... é o que peço aos amigos a quem estou devendo emails, alguns há séculos, e que têm sido anjos de paciência com a minha falta de cortesia! Meninos, mil perdões, mesmo, de verdade -- mas mal estou dando conta do trabalho! Embolou tudo! Prometo responder a todos, assim que terminar umas coisas $uper urgente$, OK?
Enquanto isso beijos, beijos, beijos -- e muito obrigada pela compreensão e pela paciência. Espero que vocês não me cortem de vez dos seus caderninhos de endereço...
Acabo de receber. O leitor existe, por incrível que pareça, e dá nome, endereço, número de telefone, o escambau...
"Recentemente cometi o erro de comprar cds piratas e um site de na internet, um grave erro! Um dos cds chegou defeituoso e quando reclamei algum tempo depois, me responderam com palavrões e duvidaram que eu tivessee feito o pedido. Será que não há nada que se possa fazer contra estas empresas ilegais que atuam na internet?"
Eu não tenho idéia de que tradução daria a “My first mister”, título original deste filme — mas certamente não seria “Meu primeiro homem”, que não tem nada a ver e, ainda por cima, dá uma idéia completamente errada da história.
O “mister” em questão é Randall (Albert Brooks), de 49 anos, um sujeito tão arrumadinho e quadrado quanto as roupas da loja para executivos em que trabalha; e quem se refere a ele é Jennifer (Leelee Sobieski, a Ruby da “Casa de vidro” — irreconhecível), de 17 anos: dark, tatuada, descabelada e desencantada, cheia de piercings, uma espécie de Clarah Averbuck de celulóide (Clarah, para quem não sabe, faz o ótimo blog Brazileira!Preta). Duas pessoas completamente diferentes, certo?
Nem tanto... Quando os dois se encontram pela primeira vez no shopping elegante onde ela vai procurar trabalho, a reação de Randall é previsível: ele fica horrorizado com aquele ser estranho, que obviamente não tem lugar no seu mundinho bem arrumado, e a põe da porta para fora. Mas ela não vai muito longe: senta-se desconsolada num banco do lado de fora, onde ele pode observá-la com mais cuidado, e perceber que há uma coisa qualquer que o atrai naquela garota esquisita — e ele lhe oferece um emprego no estoque, onde ela pode ficar convenientemente escondida dos seus clientes conservadores.
É a partir daí que vamos descobrindo que, apesar das aparências, Randall e Jennifer têm, no fundo, muito mais em comum do que se poderia pensar à primeira vista. Os dois são pessoas carentes e solitárias, sem amigos, bem menos auto-suficientes do que gostariam de ser. Logo tornam-se íntimos e, aos poucos, as características de um atuam sobre o outro, na convergência possível entre realidades tão diversas: ela vai ficando menos agressivamente gótica, ele menos obsessivamente bem-comportado — e algo mais do que uma bela amizade começa a surgir na tela.
Estamos diante de dois tremendos atores mas, infelizmente, também de uma diretora (Christine Lahti, vencedora do Oscar de melhor curta em 1996, por “Lieberman in love”) que, talvez inibida pelo clima politicamente correto dos Estados Unidos, não ousa levar um tema ainda tabu às suas últimas conseqüências.
Jennifer ama Randall e Randall ama Jennifer, mas...
Pronto, pois é, lá vem aquela conjunção adversativa que estraga tudo! A moça é dimenor, e convém não dar ao enredo a sua conclusão lógica. É aí que a fórmula, tão perfeitinha até o momento, desanda como um suflê que teve um encontro fatídico com uma corrente de ar: o filme dá uma virada dramática, não só inesperada como desnecessária, e passa a manipular descaradamente os sentimentos do espectador. Que pena — e que bobagem! Teria sido tão mais divertido e interessante assistir a um final diferente, a uma verdadeira comédia romântica... Do jeito que é, “Meu primeiro homem” está mais para tragédia romântica, se é que isso existe. Ainda assim, é melhor do que a média do que se vê por aí, e vale o ingresso.
Pessoal, antes de detonarem o dirigível que d. Rosinha vai desativar, leiam o que o Xico Vargas escreveu:
"O Rio de Janeiro enterrou nas urnas o projeto de segurança pública mais próximo do ideal com que um dia sonhou. Com ele, em poucos meses de um governo de penúria financeira, Benedita botou no xadrez um punhado de traficantes, fiscalizou vazamentos de óleo na baía de Guanabara, mediu as invasões nas reservas florestais da cidade, mapeou os pontos de venda de tóxico dos morros e, pela primeira vez, reuniu num só lugar todas as informações que interessam à segurança do estado. De quebra, materializou no combate ao crime as duas teses que nos últimos anos mais criaram discussão e arrepio quando sugeridas: a participação das Forças Armas e a unificação das polícias.
Fez isso com um programa chamado Olho no céu, cuja ponta mais visível é o dirigível Pax Rio, que 18 horas por dia sobrevoa um círculo com raio de 60 quilômetros sobre a cidade. Na verdade, o olho não está no céu, mas em terra. No prédio da secretaria de Segurança, numa sala oculta sob a sigla Cosi – Centro de Operações de Sistema Integrado. Ali, monitores de TV, computadores e equipamentos de rádio e telefonia recebem, transmitem e processam todas as informações e providências sobre segurança disponíveis no estado." O resto está aqui.
PessoALL, por falar em KaZaA: estou tendo um problema esquisito com o Lite: está quase impossível baixar uma música completa, de ponta a ponta, apesar de conseguir boas velocidades de conexão. Ao mesmo tempo, a galera também está tendo dificuldades de subir músicas daqui. Nesta máquina estou rodando XP, e tenho uma conexão Velox.
Pergunto:
-- Isso tem sido geral? -- Alguém tem alguma dica de configuração? -- Ainda não experimentei o Xolox nem o MediaSeek, alguém já usou? Que tal? -- Alguém tem sugestão legal além do KaZaA Lite ou do WinMX?
Segundo o New York times, depois de matar o Napster, a RIAA (Recording Industry Association of America) está processando o KaZaA. Mas a galera está morrendo de rir, pois o KaZaA está ao mesmo tempo em toda parte e em lugar nenhum.. A firma distribuidora, a Sharman Networks, está constituída em Vanuatu, uma ilha no Pacífico Sul, sendo gerenciada a partir da Austrália. Os servidores ficam na Dinamarca e ninguém encontra a equipe de desenvolvimento. Como não dá para aplicar a lei americana além das fronteiras, perduram os impasses das jurisdições e das soberanias. E, nesse meio tempo, a turma faz a festa. (Carlos Alberto Teixeira)
Caramba, como rendeu este papo! Apóio a idéia do Cremilson, de criar um site para que a discussão sobre a fusão (ou desfusão) fique no ar; no mais acho que, para um único blog, o debate foi de ótimo tamanho.
Para mim, uma coisa muito positiva foi descobrir como a galera mais nova, que não tinha uma idéia clara do que aconteceu em 1975, passou a se interessar pelo assunto e a tomar posição. Contra ou a favor, mas mais consciente, afinal, de um episódio da História recente do Brasil.
Como uma espécie de ponto (não final, porque desconfio que isso ainda vai dar panos pras mangas mesmo aqui no blog), fica a tabela que a Andrea Helena e o Giovane Quintaes, do IETS (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade) fizeram, com dados da PNAD/IBGE, comparando a proporção de pobres entre o estado e a região metropolitana do RJ.
"Criamos uma tabela resumo, -- escreveu a Andrea. -- Mas seguem todos os indicadores originais para qualquer conferência. Os dados foram rodados no SAS (Statistical Analisys System). Os números não mentem jamais e só ratificam o teu comentário de que 'a maior parte da população de baixa renda do estado mora na área metropolitana do Rio'. Peço-te apenas que não faças nenhuma comparação com os dados do ano de 2001, porque a ponderação é diferente (devido ao Censo). O melhor é olhar os números até 1999."
Para quem quiser ir nos números, a tabela está aqui (na janela de diálogo, cliquem em abrir), e acho que acaba de vez com a falsa percepção, que alguns tiveram, de que a desfusão seria um movimento de ricos versus pobres, chiques versus bregas. A gente nem precisa ir tão fundo: a Rocinha, que é possivelmente a maior favela do Brasil, fica logo ali, em São Conrado -- e não podia ser mais carioca.
Eu sei Que o meu peito é lona armada Nostalgia não paga entrada Circo vive é de ilusão (eu sei...) Chorei Com saudades da Guanabara Refulgindo de estrelas claras Longe dessa devastação (...e então) Armei Pic-nic na Mesa do Imperador E na Vista Chinesa solucei de dor Pelos crimes que rolam contra a liberdade Reguei O Salgueiro pra muda pegar outro alento Plantei novos brotos no Engenho de Dentro Pra alma não se atrofiar (Brasil) Brasil, tua cara ainda é o Rio de Janeiro Três por quatro da foto e o teu corpo inteiro Precisa se regenerar Eu sei Que a cidade hoje está mudada Santa Cruz, Zona Sul, Baixada Vala negra no coração Chorei Com saudades da Guanabara Da Lagoa de águas claras Fui tomado de compaixão (...e então) Passei Pelas praias da Ilha do Governador E subi São Conrado até o Redentor Lá no morro Encantado eu pedi piedade Plantei Ramos de Laranjeiras foi meu juramento No Flamengo, Catete, na Lapa e no Centro
Pois é pra gente respirar (Brasil) Brasil Tira as flechas do peito do meu Padroeiro Que São Sebastião do Rio de Janeiro Ainda pode se salvar
Tirei a msg do Crivella daqui porque, nos comentários, a questão inicial (fusão ou desfusão) foi deixada de lado, e começou a dar lugar a uma verdadeira guerra religiosa. Aí não dá. Acho que cada um deve se entender com Deus à sua maneira, e deixar que os outros o façam também. E pronto.
Cheguei de São Paulo ainda há pouco, e só agora terminei de ler todos os comentários. Agradeço, em primeiríssimo lugar, ao Cremilson, que foi um fabuloso moderador: sempre calmo, bem informado, dando uns toques quando necessários mas, no mais das vezes, dando sobretudo uma bela aula de história e de civismo. E agradeço também a todos os que contribuíram para o debate construtivamente.
Com construtivamente quero dizer que trouxeram argumentos: contra, a favor, muito antes pelo contrário. Acho que o saldo dessa discussão está sendo extremamente positivo, nem que seja para demonstrar que, quando a gente se expressa com civilidade e cortesia, pode ir bem longe, ainda que tenha pontos de vista radicalmente opostos.
A questão da fusão pode não ser o mais importante dos temas na agenda nacional, mas é, acreditem, um espinho atravessado na garganta de todo mundo que, um dia, foi carioca ou fluminense. Um espinho que nos foi cravado na goela por um sistema totalitário, e que a sociedade civil nunca pode estudar, debater, analisar. Muito menos arrancar de onde está.
É possível até que seja tarde demais para isso, e que esta seja uma mágoa (porque é, sim, uma grande mágoa para quem viveu aquela época) que a gente tenha que carregar para sempre. Não será a menor, nem a única. Mas até para pôr isso em panos limpos é preciso que a gente tire o assunto da gaveta, espane, dê opiniões.
Alguns pontos que acho importantes:
Não foi à toa que o assunto nasceu da vitória daquela senhora. Sim, é provável que, se a Benedita tivesse sido eleita, nenhum de nós que mantemos blogs no que era o Rio pensássemos sobre o assunto justo agora; por outro lado, o que estariam dizendo os blogs do antigo Estado do Rio, onde a sua (dela) votação foi avassaladora?
O fato de estarmos de luto e inconformados com o resultado das eleições (eu, pelo menos, estou) não quer dizer que a gente não aceite este resultado. Ninguém aqui falou em impugnar as eleições, ou em detonar a pseudo-teocracia a que estaremos sujeitos daqui pra frente: isso sim, seria anti-democrático.
Agora, faz parte do jogo aceitar também a grita dos descontentes, ora! Não é porque a maioria elegeu aquela senhora que vou mudar de opinião a respeito dela, do seu marido e do que eles representam em termos de retrocesso para todos nós. Chama-se a isso jus esperneandi, ou seja, o direito de espernear.
Que é o que eu vou ficar fazendo pelos próximos quatro anos...
Este é um blog de idéias. Entrem, digam o que quiserem, agora, se não for pedir demais, identifiquem-se, por favor. Ou, no mínimo, deixem um email válido. É apenas uma questão de boa educação, justiça e igualdade: afinal, o meu nome, o meu email e a minha URL estão aí... Não estou escondida atrás de pseudônimo nenhum e, sinceramente, gostaria de saber com quem estou falando. Valeu!
Update: Olha, gente, falando sério -- vamos evitar baixar o nível! Argumentos contra e a favor da fusão existem aos montes. Ninguém precisa entrar xingando ninguém, até porque discussão que se ganha no berro não se ganha. Um mínimo de educação é bom, e não mata ninguém.
Não se trata de achar que uns são "burros"e outros "inteligentes" (a menos que você ache que quem escolhe Cesar Maia e Conde como prefeitos é inteligente; além disso, a área correspondente à antiga Guanabara também elegeu Rosinha); nem de achar que cariocas sabem votar, e fluminenses não. Mais provavelmente, como observou o José Fernando, uma desfusão daria à teocracia agora vigente no estado duas máquinas políticas para administrar, em vez de uma só.
O que a gente está discutindo aqui não é um separatismo gaúcho que quer cair fora do Brasil; é uma questão que vem de longe, desde quando os militares criaram a fusão na marra para dobrar as resistências da então Guanabara, tradicionalmente oposicionista. Essa fusão esvaziou politicamente, ao mesmo tempo, o Rio e Niterói, que era, então a capital do estado do Rio.
Sinto, Manson, mas cariocas e fluminenses tinham muito pouco em comum culturalmente. Não que fossem uns melhores e outros piores, ou vice-versa; eram diferentes, mesmo. Indo e vindo entre Friburgo e Rio vivi isso a vida toda. Achar que um eventual plebiscito para saber da população o que acha de algo que lhe foi imposto durante o regime militar e depois se varreu pra baixo do tapete não é anti-democrático ou elitista, pelo contrário. Seria discutir pela primeira vez, com alguma seriedade, uma herança do mesmo entulho autoritário que demoliu o Palácio Monroe.
O que é pode acontecer? Ou a galera diz sim, ou diz não. Mas se discute! Se abre a questão! Mais preconceituoso é achar que qualquer revisão da fusão é preconceituosa e elitista, até porque não é: se você prestar atenção, vai ver que, possivelmente, a maior parte da população de baixa renda do estado mora na área metropolitana do Rio.
Eu sei, eu sei -- é difícil rir numa hora dessas. Mas esse blog, modéstia à parte, tem uns leitores ótimos! Vejam só o que eu pesquei lá no homeminvisível:
Enquanto isso, na Fórmula 1, os dirigentes das equipes que perdem querem carregar com pesos os carros da Ferrari, para torná-los mais lentos e equilibrar os campeonatos. Se não der certo, ancorarão os carros no grid de largada, depois os forçarão a largar com apenas 3 pneus, colocarão nos carros um patrocínio da TAM, de modo a aumentar a probabilidade de defeito. E se tudo isso ainda falhar, farão com que Shumacher e Rubinho recebam ao mesmo tempo a ordem de deixar o outro passar, causando confusão mental nos pilotos, da qual todos os outros se aproveitariam para ultrapassá-los.
Se tudo isso ainda falhar, talvez eles recorram a uma medida mais drástica: trabalharem com mais competência para tentarem alcançar os Ferrari. Mas isso já seria trapaça demais, claro. (José Antônio Fernandes)
A Coca-Cola foi em cima da moçada do Cocadaboa, obrigando-os a mudar o logo e a suspender a venda de qualquer item com o logo antigo. Que atitude patética! Que falta de senso de humor! Além de prestar solidariedade à turma de lá, podemos fazer três coisas:
1) Comprar correndo uma camiseta para que eles não fiquem com o estoque encalhado;
2) Reproduzir o logo deles nos nossos blogs com links pra lá: o que é que a Coca-Cola vai fazer, processar todo mundo?; e
3) Claro, deixar de beber Coca-Cola, ou produtos da Coca-Cola, imediatamente.
Que bando de manés, essa Coca.
Update: Escrevi este post hoje de madrugada, antes de ler o comentário do Mr. Manson. Em que pese ele me achar gentinha, isso aqui continua valendo.
Como é que nós poderíamos levar adiante a idéia de estudar a sério a questão da fusão e da desfusão, apresentá-la à população, ouvir e considerar todos os aspectos contra e a favor e fazer um plebiscito? Como se fazem essas coisas na vida real?
É legal a gente poder debater isso nos blogs, mas melhor ainda seria, de fato, pôr essa questão na mesa, nos jornais, na Assembléia Legislativa e no Congresso Nacional. Afinal não há nada que impeça estados de se dividirem em dois, como foi feito há relativamente pouco tempo com Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e Goiás e Tocantins.
Passei minha infância dividida entre Rio e Nova Friburgo, onde meus pais tinham casa. Nossos vizinhos, lá, eram de Niterói. Me lembro como ficamos todos, sem exceção, indignados com a fusão -- os adultos porque percebiam bem as implicações políticas da história, nós crianças e jovens por orgulho regional ferido. Repetindo o que acabei de escrever num comentário lá embaixo, o espírito da cidade do Rio de Janeiro não tem nada a ver, e nunca teve nada a ver, com o resto do estado.
Isso sempre foi amplamente reconhecido por todos os lados envolvidos na questão. Os fluminenses se sentiram tão injuriados em virar cariocas quanto os cariocas fluminenses.
E não é que os cariocas não errem em eleições, e não façam também as suas besteiras. Fazem sim, e das grossas. Mas a questão é a seguinte: se a cidade elegesse (como já elegeu) um Cesar Maia, digamos, azar o seu. Pagaria pelos seus pecados. O que não está direito, e está deixando todo mundo inconformado, é ter que pagar pelos pecados dos outros.
Pesquei nos comentários. Cremilson Luiz mandou muito bem!
A desfusão não é separatismo puro e simples...
A fusão foi um dos últimos entulhos autoritários de nossa história recente, montada para encilhar o eleitorado carioca, por tradição, progressista e vanguardista. Foi o atalho encontrado para manobrar a cidade-estado, via currais formados no interior.
Só queremos a cidade de volta. Mais nada...
Só queremos o direito de saber se os cariocas - como um todo - concordaram com o que nos foi imposto em 1975 e continuam donos da mesma opinião.
E, podes crer, economicamente é mais vantajoso pro Estado do Rio do que para nós, mas mesmo assim, acredito que é uma solução sim...
Tá, gente. Eu sei que não é exatamente uma solução. Que há outras saídas mais viáveis, como voto distrital, por exemplo. Mas fica aqui como desabafo. E uma idéia. Talvez não seja exatamente uma solução, mas... como lembrou o Pedro, no comentário menos pessimista -- ambos abaixo da proposta do Cremilson -- talvez esteja na hora de começarmos a discutir isso a sério.
Estou com o Cremilson Luiz, do Pé Sujo, que escreveu este comentário lá embaixo:
"Tou lançando o movimento desfusão já! Quero o estado da Guanabara de volta!!! Ou vcs acham que nós teriámos, normalmente, eleito esses cancros políticos (crivela, garotinho, rosinha, etc...) se estivéssemos sozinhos?! Ao estado do Rio, os royalties do petróleo, aos cariocas, a Cidade de S. Sebastião!!!"
Ainda em clima de exaltação cívica, usuários e desenvolvedores de aplicativos para handhelds - os populares Palms ou PDAs, conforme o gosto do freguês - reúnem-se hoje e amanhã, em São Paulo, para a segunda edição do PDA Show & Conference 2002. Como diz o nome, este é um encontro que celebra os pequeninos, os micrinhos de mão que, aos poucos, tornaram-se ferramentas indispensáveis na nossa vida digital. Só para dar uma idéia: segundo um estudo divulgado pela Dataquest, o mercado de computadores de mão terá um crescimento de 14,6% até o final de 2002, na América Latina. Considerando-se a situação econômica da região, e o adiantado do ano, é coisa paca.
De acordo com os organizadores, o PDA Show 2002 será um "evento ecumênico", aberto a todas as plataformas e sistemas operacionais. Misturando palestras técnicas com depoimentos de heavy users (entre os quais a vossa colunista), o PDA Show será palco de lançamentos de programas e produtos. Os mais esperados são a série H3900, da HP, e o Zire, mais novo membro da família Palm.
Por falar em Palm, aliás, também de acordo com a pesquisa Dataquest, a empresa verificou um aumento em sua participação de mercado na AL de 59,2%, no segundo trimestre de 2001, para 68,4%, no trimestre passado. O estudo revela ainda que concentram-se no Brasil cerca de 31% das vendas de PDAs na região. Se a gente acrescentar a isso as maquininhas que vêm clandestinas na bagagem de quem viaja...
O PDA Show & Conference 2002 vai ao ar das 9h às 19h, Hotel Sofitel São Paulo (Rua Sena Madureira 1.355, Ibirapuera). A entrada é franca e, para participar, basta se cadastrar pelo site. Maiores informações sobre as palestras podem ser obtidas no site, ou pelo telefone (011) 3224-0053, com a Camila.
Ah, sim: eu vou falar na terça, às 15h, sobre a minha relação romântica com o Clié NR70. O título da palestra é "Vida a dois".
Pessoal: está provado que pesquisa é pesquisa, e eleição é eleição. A apuração aqui no Rio ainda não acabou, mas tudo indica que teremos segundo turno. Então, mãos à obra! Vamos dar todo o apoio ao Rosinha Não!, que pode fazer uma diferença importante.
Agora, uma observação aos organizadores do movimento: meninos, por favor, caiam na real! Marcar passeata na praia vale a qualquer hora, sobretudo no fim da tarde. Marcar passeata no Centro também, durante o horário comercial, nos dias úteis. Agora, uma manifestação no Centro, em pleno sábado de sol, ao meio-dia?! Francamente.
Este lindo banner foi feito pela Flávia, do Blog das Cores, para quem não se lembra em quem votou para deputado e senador nas últimas eleições -- e, pelo sim pelo não, para quem se lembra também. Vamos guardar a cola junto com o título de eleitor, e vamos ficar de olho dos candidatos que elegermos!
Eu sei que essas coisas a gente não deve comemorar antes da contagem do último voto, mas a notícia da boca de urna é boa demais pra gente deixar passar em branco: